A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência formado por uma série de componentes hormonais que visam alterar a região na qual a fecundação ocorre. Esse método deve ser usado somente em último caso, diante de situações imprevisíveis. Essa medicação é importante para evitar a gravidez indesejada e a necessidade de aborto, por exemplo.
Se o preservativo se rompe durante a atividade sexual em que há ejaculação, o uso da pílula contraceptiva pode ser um recurso.
A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, portanto deve ser utilizada somente em último caso. Nos Estados Unidos a chamam de plano B. Ela deve ser usada quando, por exemplo, a camisinha estoura no momento da ejaculação. Ou então quando a menina se esquece de tomar a pílula anticoncepcional durante dois, três dias, e só se lembra no momento da relação. Em casos de estupro ela também é amplamente utilizada. Portanto, não se deve fazer de seu uso um hábito nem tomar mais que uma dose por mês. É importante ressaltar a importância desse medicamento na vida das mulheres, pois ele tem diminuído em mais de 50% a taxa de gravidez indesejada e evitado milhares de abortamentos.
A pílula contraceptiva de emergência não deixa que a formação do endométrio gravídico ocorra, ou seja, atua para impedir que o organismo humano produza a camada que recobre o útero para, assim, receber o óvulo fecundado.
Ao mesmo tempo, a pílula altera o ambiente no qual o espermatozóide está, dificultando sua chegada ao óvulo e diminuindo as chances de que haja fecundação e, por consequência, a formação de um embrião.
Geralmente, a pílula é comercializada em dose única ou em 2 comprimidos. No último caso, é necessário ingerir um comprimido e, após um intervalo de 12 horas, tomar o outro.
Em tese, caso a relação tenha sido feita no momento da menstruação, a mulher não teria risco de engravidar, pois a menstruação significa justamente que o tecido que iria abrigar o feto está sendo descartado porque não houve fecundação. Porém, durante a ovulação algumas mulheres podem sofrer uma perda sanguínea que pode ser confundida com a menstruação. Se essa perda ocorrer no meio do ciclo, é possível que ela seja fruta dessa perda da ovulação, e assim, é recomendado tomar a pílula, já que esse é o momento mais fértil da mulher. Caso a perda sanguínea esteja mais próxima do fim do ciclo, é mais provável que seja de fato a menstruação; assim, pode não ser necessário tomar a pílula.
A pílula do dia seguinte serve para impedir a fecundação do óvulo após uma relação sexual sem proteção. O fármaco faz isso de duas maneiras, de acordo com a etapa do ciclo menstrual.
Se a pílula for usada no início do ciclo (fase folicular, logo depois da menstruação), a ovulação será bloqueada ou adiada.
Mas, quando o medicamento é utilizado depois da fase ovulatória, sua ação é dificultar a mobilidade dos espermatozoides, deixando-os lentos. A pílula do dia seguinte também altera a capacitação espermática e torna o muco cervical mais espesso. Isso dificulta a migração do espermatozoide até o óvulo e, consequentemente, impede a fertilização.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a eficácia da pílula do dia seguinte é de 75%, em média. Ou seja, ela impede três de cada quatro gestações indesejadas, geralmente.
O medicamento pode causar algumas reações adversas. Mas, estas são leves e não costumam trazer perigos à saúde quando a anticoncepção de emergência é usada adequadamente. Os possíveis efeitos da pílula do dia seguinte são:
Dor de cabeça; Dores na barriga; Cólicas menstruais; Sensibilidade nos seios; Cansaço; Irritabilidade; Tontura; Náusea; Vômito; Diarreia; Alterações no ciclo menstrual; Pequenos sangramentos fora da menstruação.
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